Num mundo em constante mudança, os museus continuam a ser espaços de encontro, memória e reflexão. Pensar o futuro, acompanhando as rápidas transformações das comunidades e os desafios do mundo atual, implica preservar os muitos passados que se intuem e afirmam, no vasto património cultural existente nos museus.
É aqui que entra o trabalho dos conservadores-restauradores, profissionais que asseguram a conservação das peças que compõem as coleções dos museus, para que estas resistam ao tempo e às transformações das comunidades e da sociedade.
Este ano, a ARP celebra o Dia Internacional dos Museus com um motivo especial: a publicação do Decreto-Lei n.º 90/2024, de 22 de novembro, que reconhece legalmente, em Portugal, o papel dos conservadores-restauradores na salvaguarda do património, definindo as suas qualificações, competências e responsabilidades. Um passo essencial para consolidar o seu lugar na proteção ativa e consciente do nosso legado comum.
Porque não há futuro nos museus sem passado bem cuidado. E não há património preservado sem o saber e a intervenção dos conservadores-restauradores. Neste dia, deixamos o nosso reconhecimento a todas e todos os colegas que, com dedicação, tornam possível este trabalho silencioso, mas essencial. 
