Registaram-se, recentemente, avanços sobre o enquadramento da conservação e restauro no NACE (Nomenclatura Estatística das Actividades Económicas na Comunidade Europeia) e o trabalho de revisão no EUROSTAT.
Esses avanços podem ser lidos na declaração de Elis Marçal, presidente da E.C.C.O., relativamente ao assunto:
“Tal como partilhamos na nossa Assembleia Geral, o Secretariado do EUROSTAT emitiu uma comunicado sobre os resultados da revisão da NACE, realizada pela International Standard Industrial Classification (ISIC – que é a classificação de referência para o NACE) Task Team do Comité de Peritos das Nações Unidas em Classificações Estatísticas Internacionais, sob os auspícios da Comissão de Estatística das Nações Unidas.
Informamos que o NACE está agora totalmente alinhado com o ISIC e a estrutura actual transmite muito da proposta da E.C.C.O., ao incluir uma divisão própria para as actividades no âmbito do Património Cultural e uma classe para as actividades no Património Cultural onde a E.C.C.O. irá propor a inclusão da Conservação e Restauro. No entanto, o resultado final permanece no âmbito das tomadas de decisão nas reuniões de discussão do Grupo de Trabalho do EUROSTAT, que implicam o apoio nacional.
Portanto, está em curso a pormenorização das notas explicativas para cada grupo e classe e este trabalho será comunicado publicamente de modo oportuno. Este observará toda a acção da E.C.C.O. nos últimos anos neste domínio, em total acordo com as nossas comunicações anteriores, e em breve as associações membros da E.C.C.O. serão chamadas para apoiar este esforço ao nível nacional”.
Quer isto dizer que estamos hoje mais próximos de uma aspiração de muitos anos dos conservadores-restauradores, e que passa pela existência de um Código de Actividade Económica exclusivo para a área da Conservação e Restauro.